O espetáculo do rigor
Do homem ao animal, do "porque eu quis" à legítima defesa. O policial não sofreu, pelo que sei, qualquer punição, mas a PM, à época, definiu a rajada de spray de pimenta no rosto de uma cadelinha, nos idos de 2012, por um de seus membros, como legítima defesa. A razão? O bicho teria tentado mordê-lo ou apenas latido para ele. Não se sabe ao certo. Em tempo de legitimação e legalização dos excessos, é bom lembrar da postura sistematicamente adotada pelas Polícias de todo o país quando se trata do arbítrio de um de seus membros. Relativizam qualquer absurdo cometido pela instituição (em triste desrespeito aos inúmeros policiais que cumprem bem o seu papel) mas são incapazes (ou optam por não fazê-lo) de enxergar as razões que levam aos crimes das castas mais baixas. Senhoras e senhores, o espetáculo do rigor. (Em tempo, estou tentando bolar um bom título para o artigo que, se meu psicológico permitir, escreverei no campo da Criminologia. O espetáculo do rigor daria uma...